Tratamentos

Para quem é a fisioterapia?

Suelen Carvalho é fisioterapeuta especialista em Saúde da Mulher, em Fisioterapia Pélvica Internacional - Uroginecologia e Sexualidade

Incontinência Urinária

Incontinência Urinária de Esforço: mulheres que perdem urina quanto realizam algum esforço como na tosse, no espirro, na gargalhada, na caminhada, ao pegar um peso, ao se abaixar, ao saltar.

Incontinência Urinária de Urgência: mulheres que não conseguem segurar a urina até chegar ao banheiro, pois, a urina escapa antes.

Incontinência Urinária Mista: mulheres que tenham os dois tipos de perda urinária: no esforço e na urgência ou que perdem urina no decorrer do dia.

Dificuldades para Urinar: pessoas que apresentem infecções urinárias constantes ou dificuldades, com fluxo urinário lento ou que não conseguem urinar.

Bexiga Hiperativa: o músculo da bexiga (detrusor) começa a se contrair, de forma involuntária (independentemente da vontade do indivíduo), no momento em que a bexiga deveria estar enchendo, e mesmo sem volume que justifique, o indivíduo apresenta desejo de urinar. Além do paciente urinar com muita frequência (mais de 8x por dia), muitas vezes acontece da urina escapar antes de dar tempo de chegar ao banheiro.

Suelen Carvalho é fisioterapeuta especialista em Saúde da Mulher, em Fisioterapia Pélvica Internacional - Uroginecologia e Sexualidade

Mulheres com Prolapsos (bexiga caída)

Mulheres com prolapso (exteriorização ou descida) de órgãos – bexiga, útero, parede vaginal, reto, conhecida como bexiga caída.

Suelen Carvalho é fisioterapeuta especialista em Saúde da Mulher, em Fisioterapia Pélvica Internacional - Uroginecologia e Sexualidade

Mulheres com Dor Pélvica Crônica

Mulheres que tenham algum tipo de dor crônica na região pélvica, que pode ser na vagina, no ânus, no baixo ventre, no cóccix, na coluna lombo-sacra, dismenorreia (cólicas menstruais), endometriose.
Suelen Carvalho é fisioterapeuta especialista em Saúde da Mulher, em Fisioterapia Pélvica Internacional - Uroginecologia e Sexualidade

Mulheres com problemas na relação sexual

Mulheres que não conseguem ter orgasmo (anorgasmia), ou que sentem dor na relação sexual (dispareunia), ou que não consigam realizar o sexo com penetração (vaginismo), ou sentem dor em queimação e ardência vulvar (vulvodínia), que tenham sensação de vagina larga (frouxidão vaginal).
Suelen Carvalho é fisioterapeuta especialista em Saúde da Mulher, em Fisioterapia Pélvica Internacional - Uroginecologia e Sexualidade

Mulheres Gestantes

Fisioterapia no pré-natal: A realização de Fisioterapia já no pré-natal prepara o corpo da mulher para as exigências solicitadas pela gravidez e o pós-parto.

São realizados exercícios de fortalecimento e alongamento de músculos específicos, conscientização corporal, correção de posturas inadequadas nas atividades de vida diária, exercícios de relaxamento e de respiração.

Esses exercícios auxiliam ainda no alívio de desconfortos como câimbras, inchaço e falta de ar, além de ajudar na preparação para o parto.

Na visão atual do parto, a mulher é tida como protagonista do nascimento do seu filho, exercendo papel ativo. Por isso, a percepção do seu próprio corpo desde o período gestacional, aliada à preparação física, aumenta seu conforto, proporciona bem-estar e gera segurança e confiança para o tão esperado momento do parto.

Além da preparação global do corpo, também é recomendável que a gestante tenha cuidados específicos com o assoalho pélvico. O assoalho pélvico é um conjunto de tecidos de revestimento que fecha a cavidade inferior da pelve (músculos, ligamentos e fáscias).

Em conjunto, essas estruturas sustentam os órgãos pélvicos (bexiga, útero e reto), além de terem função no controle da urina, das fezes e na atividade sexual.

O Assoalho pélvico tende a enfraquecer durante a gravidez por causa do efeito de hormônios, além da sobrecarga gerada pelo aumento de pressão abdominal.

Fisioterapia na gestação: os principais objetivos são:

  • Melhorar a percepção corporal;
  • Proporcionar relaxamento físico e psíquico;
  • Ajudar na circulação;
  • Reduzir dores e inchaço;
  • Aliviar desconfortos intestinais;
  • Melhorar a postura na gravidez e pós-parto;
  • Melhorar o controle respiratório;
  • Aliviar tensões musculares;
  • Promover melhor controle, percepção e fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico;
  • Preparar para o trabalho de parto;
  • Promover uma recuperação mais rápida no pós-parto.
Suelen Carvalho é fisioterapeuta especialista em Saúde da Mulher, em Fisioterapia Pélvica Internacional - Uroginecologia e Sexualidade

Pós-parto

Reabilitação da diástase abdominal: A diástase é a separação dos feixes do músculo reto abdominal que acontece durante a gravidez. Esse é um evento esperado e normal, porém, em algumas mulheres essa separação pode ocorrer acima do esperado, o que dificulta o retorno no pós parto.
O tratamento da diástase vai além da parte estética. Mater a função muscular é essencial para prevenir disfunções, como: dores, incontinência urinária, prolapso de órgãos pélvicos, etc…

Reabilitação pélvica após o parto: A gravidez e o parto podem danificar os músculos do assoalho pélvico e o tecido conjuntivo, fazendo com que apareçam sintomas inconvenientes e desconfortáveis para as mulheres após o parto.

Os músculos do assoalho pélvico tem a função de sustentar órgãos, como por exemplo, sua bexiga, intestino e útero, auxiliar na continência urinária e fecal, além de serem muito importantes para a satisfação sexual.

Quando esses músculos sofrem algum tipo de alteração podem causar sintomas desagradáveis ou até mesmo dor.

Tratamentos

Suelen Carvalho é fisioterapeuta especialista em Saúde da Mulher, em Fisioterapia Pélvica Internacional - Uroginecologia e Sexualidade

Massagem perineal

A massagem perineal promove um relaxamento e alongamento progressivo dos músculos do assoalho pélvico e dos tecidos da entrada da vaginal, fundamental para os casos de vaginismo ou na preparação para o parto.
Suelen Carvalho é fisioterapeuta especialista em Saúde da Mulher, em Fisioterapia Pélvica Internacional - Uroginecologia e Sexualidade

Exercícios para o assoalho pélvico

Todos os músculos do corpo podem ser fortalecidos através de um programa de treinamento muscular, porém, no caso dos músculos do assoalho pélvico é preciso saber identificá-los antes de iniciar os exercícios. Para treinar as fibras musculares do assoalho pélvico são necessários várias repetições de exercícios em diferentes tempos de contração. O treinamento tem como finalidade a recuperação do reflexo perineal, que pode estar ausente ou diminuído, ganho da força, resistência e coordenação muscular.
Suelen Carvalho é fisioterapeuta especialista em Saúde da Mulher, em Fisioterapia Pélvica Internacional - Uroginecologia e Sexualidade

Terapia comportamental

A terapia comportamental inclui orientações quanto à ingesta hídrica diária, horários de micção e realização de diário miccional. O diário micciconal oferece as informações dos hábitos urinários do paciente, bem como os seus sintomas, sendo de fundamental importância para o planejamento, acompanhamento e evolução terapêutica.

O paciente é orientado a evitar a ingesta de substâncias que provocam aumento da urgência miccional, como, por exemplo, frutas cítricas (laranja, abacaxi, limão), produtos cafeinados, bebidas alcoólicas, etc. Orientações e acompanhamento do profissional nutricionista, podem ser necessárias para evitar a constipação intestinal, visto que, ela pode ser um dos fatores desencadeadores da urgência miccional.

Associada aos exercícios de assoalho pélvico, a terapia comportamental faz com que o paciente participe do processo de tratamento e aprenda a controlar as perdas urinárias e os episódios de urgência miccional.

Suelen Carvalho é fisioterapeuta especialista em Saúde da Mulher, em Fisioterapia Pélvica Internacional - Uroginecologia e Sexualidade

Treinamento funcional do assoalho pélvico

Após aquisição de ganho de força e resistência muscular do assoalho pélvico inicia-se o trabalho com atividades com carga progressiva do assoalho pélvico (treinamento funcional), ou seja, situações de esforço como tossir, pular, andar, correr, subir escadas, agachar, exercícios abdominais associando-os a contração perineal, etc. Quanto maior o treinamento, melhor a adaptação da musculatura ao exercício.

Tecnologia associada ao tratamento

Para auxiliar no tratamento de reabilitação, o consultório conta com modernos equipamentos, que somados as técnicas convencionais da cinesioterapia pélvica, aperfeiçoamos o tratamento. Venha conferir.

Eletroestimulação

É um recurso essencial dentro da reabilitação assoalho pélvico para recuperar a percepção e capacidade de contração da fibra muscular. Podem ser utilizados eletrodos de superfície (colocados no períneo externamente) e/ou dentro do canal vaginal. Através da eletroestimulação pode-se aumentar a força e resistência muscular devolvendo a conscientização e controle sobre os músculos do assoalho pélvico. Além disso, a eletroestimulação também pode ser usada para o alívio da dor, melhora da circulação e diminuição do espasmo muscular.

Avaliação e tratamento por eletromiografia e biofeedback

Através de um aparelho de eletromiografia é possível realizar uma avaliação computadorizada do assoalho pélvico, dessa forma elaboramos o tratamento individualizado e adequado, para um melhor desempenho muscular, tornando a recuperação da função mais rápida e eficaz.

Laserterapia

É um tratamento suave e indolor, que usa o laser no reparo tecidual, reduz a inflamação e a dor. Os tratamentos duram apenas alguns minutos e são inteiramente indolores e sem efeitos colaterais conhecidos. Aplicações clínicas do laser na Fisioterapia Pélvica:

  • Vaginismo;
  • Vulvodínia;
  • Episiotomia, cesariana e laceração perineal;
  • Fissura mamária, vulvar, vaginal;
  • Doença hemorroidária.

O laser é um recurso de ampla aplicabilidade por possuir efeitos terapêuticos diversos. É eficiente e seguro, possibilita o alívio da dor, e agiliza a evolução do quadro clínico paciente.

Cones vaginais

Cones vaginais são dispositivos intravaginais com várias opções de pesos que podem ser introduzidos pela própria paciente via vaginal fornecendo contra resistência e estímulo sensorial aos músculos do assoalho pélvico à medida que eles se contraem. É ideal para dar continuidade ao tratamento em casa.

Dilatadores vaginais

Dilatadores são estruturas cônicas, lisas, de tamanhos graduados, com a finalidade de dilatar de forma lenta e progressiva a parede vaginal, facilitando a percepção e mobilização destes músculos. Associado aos exercícios, o uso de dilatadores vaginais permite a mulher, autoconhecimento, maior controle muscular, e servem como parâmetro de evolução terapêutica a medida que a paciente demonstra mais facilidade de introduzir sem dificuldade e/ou dor.

São indicados nos casos de dor e/ou impossibilidade de penetração (vaginismo), pós tratamento de radioterapia ou cirurgias pélvicas, onde ocorre a estenose e atrofia vaginal. É de fundamental importância a indicação correta e acompanhamento de um profissional especializado, para não ocorrer lesões ao tecido e piora do caso.